EBDM ensina – Elementos virilizantes

Todo mundo (i) conhece um bofe no trabalho por quem deitaria na BR, (ii) escolheu um táxi pelo taxista e pagou bandeira dois sem reclamar, (iii) pediu informações para um PM-escândalo mesmo sabendo precisamente para onde vai… (n-1) quer ser atendido por ~um garçom em especial~ quando vai “naquele” restaurante, (n) torce pro calção do surfista magya cair quando ele vem saindo da praia, rs.

O que esses bofes têm em comum? EBDM responde todo trabalhado no empirismo: eles têm um ou mais elementos virilizantes!

*todas fica surpresa*

VAMO CONFERIR? Então pega seu caderno da Galinha Pintadinha, pensa no último bofe que vc pegou e marque quais dos ítens virilizantes abaixo ele tem.

:: Camisa de time

O verdadeiro torcedor veste a camisa do seu time incondicionalmente. Não importam as incertezas do campeonato. Considere, ainda, todas as memórias (títulos, glórias e momentos marcantes) que a camisa do time carrega… saiba que o bofe que veste a camisa do time trás toda essa simbologia para a vida do casal. Bom, se o seu bofe veste, levante as mãos pro céu, gatha! Dorme tranquila, pq fidelidade e dedicação não vão faltar em campo!

Camisa de time:: Relojão

Demonstra que o bofe é elegante, tem (e valoriza) requinte e boa aparência. Como a última função do relojão é indicar as horas, rs, vários bofes usam esse elemento mesmo sem estar funcionando, apenas pra compor o ~look~.

Exemplo de um relojão

:: Correntona

Sabe aquele cara que vai pro trabalho, depois joga futebol e termina na mesa de bar? Uma pessoa aparentemente normal, numa rotina aparentemente normalSÓ QUE JAMAISH! Se existe uma correntona debaixo do uniforme/macacão/camisa/regata, pode sensualizar, que o negócio vai render, rs… esse elemento normalmente representa todo um vigor físico e desempenho sexual. Acooooorda, menyna! Se liga na correntona, rs!

Correntona

:: Tenisão

Nada de mimimi. Bofe prático, ágil, que curte atividades ao ar livre… não está muito preocupado em sair de casa combinando a cor do cadarço com a linha da camisa e o detalhe do oclão, rs. Antes de tudo, quer se sentir confortável e pronto pra qualquer parada. Esportista (embora amador), se preocupa com o básico (com qualidade, claro), e tem que ter um tenisão.

Exemplo de um tenisão

:: Barbinha

O gene viril, rs. Se bem cuidada, a barbinha pode transmitir segurança, experiência e atenção. É um agente estimulante poderoso, comumente utilizado no pescoço, barriga, costas ou… bom, deixa pra lá, rs. 01 desabapho: fico passado com os barbinhas que preferem estar sempre lisinhos! :(

Barbinha

CONPHERIRAM? Quais ítens virilizantes o seu último bofe tinha? Postem os resultados de vocês!

No próximo telecurso 2000 EBDM ensina, vamos aprender sobre ~elementos afeminadores~, rs. Até lá!

Depois eu eshplico

*fica com vergonha por passar um tempão sem postar e agora voltar como se nada tivesse acontecido*

Bom, jent… minha dolorosa(OI?) ausência foi o resultado de viagens internacionais, ligações surpreendentes na madrugada, distanciamento de um grande amigo por causa de seu namorado cafajeste, desenvolvimento de um software para a empresa, escapar de uma cilada, preparação para uma maratona (de 5 km, pq a de 10 km seria exigir demais, né?), ficar com um bofe maravilhoso numa viagem e reencontrá-lo por “acaso” em outra viagem, conversar com uma cartomante cega no meio de uma praça, estar num concerto de uma conceituada Sinfônica em pleno carnaval chuvoso, chorar ao telefone dando parabéns ao sobrinho que mora no interior (sim, sou o melhor tio do mundo, rs), tomar todas e andar de barco na Baía de Guanabara às 3 da manhã, participar de duas auditorias, organizar a logística do Skol Sensations (eu e mais dois amigos), andar de bicicleta frequentemente, não gostar do livro que estou lendo (Morte Súbita, o primeiro romance de J. K. Rowling), esbarrar com uma queridíssima amiga-psicóloga-gordinha-cinquentona num aeroporto, aprender bastante com as filosofias aparentemente malucas da Inês Brasil, ser convidado para dar um curso na Universidade onde me formei, sair com um amigo e um francês do couchsurfing e levarmos calote do gringo na hora de pagar a conta… enphim, depois eu eshplico.

EBDM returns

Olah, gente!

*faz a simpática depois de um tempão sem dar notícias*

Shatiadas com a demora, néan? Sei que começar o ano já ouvindo um “calma que eu posso explicar” é BARRA, mas é o que tem pra hoje, rs… bom, fui refém do Diogo NogayraAH SE FOSSE, XESUS WordPress, e não consegui logar por um tempão! :( Cheguei a pensar que ~hackearam~ minha conta, mas felizmente não era o caso, e consegui a paternidade de volta! Vitoriosa feat emocionada feat quase-aumilhada!

Vou aproveitar aquele clima de renov-ação(OI?), desejar muuuuuuuuuuuuuuita felicidade aos leitores do EBDM e compartilhar um dos meus maiores sonhos para 2013…

Pedido de oração

MISERICÓRDIA DE NÓS, SENHOR! xp

Diálogos – restaurante da Rua do Catete, Ryo

A Rua do Catete é um cenário muito interessante. Gosto de observar o cotidiano dos caryocas  que vivem por ali. A dona-de-casa que passa com as sacolas de frutas e verduras, a criançada indo pra escola, o senhor de boina lendo o jornal, o taxista sintonizando uma rádio, a mulata que vai pro trabalho, o casal de idosos caminhando len-ta-men-te… ao fundo, estáticos, os casarões (felizmente) preservados observam a vida passar.

Parágrafo bonitinho, rs… mas quedê os marydos desse post?

Tá, chega de fazer a linha poeta. Confesso: adoro 01 garçom de  01 restaurante na Rua do Catete, rs! <3 Todo trabalhado na agilidade, no bom atendimento, no sorriso… e, para a nooooooossa alegria, o bofe trabalha de terno, além de usar um ~anel de micheline~ no dedo polegar (leia-se típico cara da ZN que sabe fazer o lelelê, rs). APHE, passo mal quando ele me atende!

*todas desconcentra e derruba o garfo*

Vem cá, quem acha que isso é mais um motivo pra gostar da Rua do Catete? o/ PÁ!

Deu-se que, indo pagar a conta, ainda umidificando pela proposta polegar, puxo conversa com a atendente de caixa  – que parecia ser muito simpática.

– Boa tarde! Tudo bem?! *joga o carisma*

– Tudo, e vc? *educada*

– Tranquilo, rs. Aê, vc tem o melhor emprego desse restaurante… *entrega a conta e o cartão*

– Pq é o melhor? *fica curiosa*

– Pq tem uma tv enorme de frente pra vc… e, além disso, vc ainda fica vendo aquele garçon lindo que trabalha aqui, rs. *indica a proposta polegar pra ela sissituar*

– HAHAY! *bate palma, joga a cabeça pra trás e mostra 05 albiturações*

– Que foi? Vai dizer que ele não é bom? *indignado*

– Juntando os homens daqui tudinho, num dá um homem bom! *faz a ryca*

– Mulher, como vc é exigente, rs!

– Sou nada, ele é um gatinho mesmo… mas acho que vc tá brincando comigo. *confusa*

– BRINCANDO? Tô falando sério, gatha! Um homem desses… eu lavaria as cuecas no sabão de côco, todo santo dia! *desabafo*

– HAHAY! *começa a acreditar em mim*

– Faz o seguinte: depois do expediente, encosta nele… e diga que tem um cliente que gostaria de conhecê-lo. Daí a gente vê o que ele diz, rs…

– Tá! *dá uma resposta curta e se concentra fortemente na maquininha do cartão, rs*

– Brygada! *recebe a nota fiscal e o cartão*

– Mas eu acho que ele não “curte”… *joga água fria*

– Ei, deixe de ser da oposição! Não vou mais te convidar pra ser a madrinha, rs! *faz chantagem*

– Tá bom… pode deixar que eu vou dizer!

OREMOSH.

Vídeo phopho

Domingo de noite, hora de ficar deitadão vendo o fantástico organizar as coisas pra semana, néan?! Eu trabalho pra caramba… e, pra completar, ainda inventei esse treco de virar blogayro, rs! Aliás, recebi um comment de um leitor do EBDM com 01 link muito, mas muuuuuuuito phopho! BRYGADA por colaborar, galera!

Esse vídeo é para vc, queryda, q também acredita na lenda da piroca dourada q se esconde atrás do monte, rs. Ela ecsiste! <3

*todas suspira*

EIKE LYMDO! Emocionada feat inspirada feat shorando monange! GrazaDeus que a busca do marydo já acabou pra alguém, rs… seria bem mais fácil se a partir de agora reproduzissem esses bofes na China e entregassem em domicílio. Fikdik pra Xesus!

Ah, depois de um caso desses, chego a me perguntar: onde está a maldade dos gays, que o povo tanto procura? Na real, a gente sabe que maldade não falta, rs… mas a pergunta soava bem, daí tive que escrevOH WAIT :x Bom, desejo muitas felicidades ao casal… e espero que em breve eles publiquem o pedido de casamento!

Pra finalizar, fiquem com a rephlexão da João em 5’23”:

“Qual é a única coisa que eu não suporto comer? E você sabe que eu como de tudo, né?!”

OI?

EBDM em Sampa – proposta perfil

Na noite em que iria pra festa Gambiarra com a proposta terno, havia recebido uma séria advertência do meu amygo com quem estava dividindo quarto na viagem pra Sampa: Mulhé, melhore! Vc tem que ir sozinha pros barzinhos da Augusta! Vc chegou lá com o bofe, foi?! HAHAY

xxxxxxxxxxxxxxXPAHHH na minha cara! :~(

Fiquei em estado de profunda rephlexão com o comentário dele, que supostamente queria o meu bem, rs. Carregado de novas conviçcões, logo mais estava lymda e bem penteada, caminhando para a Augusta. Sozinha, pq ninguém que se preze já chega lá com o bofe, nao é meshmo?! #BRINKS Na real, ele apenas me estimulou a conhecer melhor as opções da famigerada rua. Na noite anterior, como fui acompanhado, seria deselegante não focar em outra coisa senão na companhia e na conversa…

Realmente, a percepção sobre a rua foi bem melhor. Diversos pubs, points alternativos, bares com apresentações stand-up comedy e, claro, ~motéis urbanos discretos e higiênicos~, rs… fachadas iluminadas, vibrantes. Calçadas lotadas com gente de todas as tribos. A Augusta seria para Sampa o que a Lapa é para o Ryo, e a Cidade Baixa é para Porto Alegre.

Entrei num bar que tinha a iluminação interessante. Peguei uma mesa logo na entrada, pra revistar quem entra e quem sai, rs. De início, o bar foi uma boa escolha, pois o lugar era realmente bacana… mas ao ver que a grande maioria das mesas estavam apenas com casais ou turminhas, concluí que ali não seria um bom lugar para solteiros :( É, a coisa não tá fácil pra ninguém, rs… situações como essa requerem o uso imediato do ativômetro cilíndrico digital – dispositivo identificador de marydos. Foi o que fiz. Num segundo, o ativômetro começou a pulsar apontando para o balcão, onde vi uma proposta híper interessante, sozinha. Ele estava sentado de perfil num desses bancos altos próximo ao balcão. Sapatênis, jeans bem escuro, camisa quadriculada em vermelho e branco (sabe aquela estampa que só o príncipe Harry tem? Poisé), todo trabalhado na barbinha e relojão. Lindo! Um gole do drink aqui e ali, jamais olhava para o celular… realmente, o bofe não estava esperando ninguém.

*todas comemora*

Chamei o garçom, perguntei o que a proposta perfil estava tomando, e pedi a mesma coisa. Por sorte, quando fui indicar o bofe, nossos olhares se cruzaram. Contato inicial? CONPHERE! Claro que quando ele saiu da minha mesa, voltei a olhar pra proposta, fazendo a linha ~topo fácil~, rs. Ele mandava aquele sorriso leve, dando abertura… desviava o olhar, voltava… e eu firme e forte. Foco? NELE E EM MOINTOS OUTROSH APENAS NELE! O vai-e-vém de pessoas atrapalhava nosso contato visual. Numa dessas, após um grupinho passar, fiz um sinal discretamente, perguntando se eu poderia chegar até lá pra conversar… aquela coisa: não sou daqui, nem vim pra ficar, rs… o bofe confirmou, fazendo um gesto com a cabeça. Coragem? NÍVEL RAMBO NA FRONTEIRA DA COLÔMBIA, RS.

Ligeiro como quem rouba, fui para o balcão ao encontro da proposta perfil. Sempre muito simpático, já cheguei com um tapinha nas costas, estirando a mão para cumprimentá-lo. Até que ele se virou e…

*pausa dramática com música TEMÇA*

Não apertou minha mão. Não apertou, pois não tinha o outro braço :o Sensibilizada, surpresa, passada! O que fazer? Eu não reajo bem com imprevistos. A proposta, que certamente já passou por isso, agiu híper naturalmente, todo amigável. Ficou surpreso? Dei uma batidinha na perna dele, pedindo desculpas. Ele riu, tomando um gole do drink, super à vontade. Relaxa…

Outro nível de gente, né? Depois da tensão inicial, começamos a interagir melhor… ah, claro que ninguém falou sobre acidente, pelamor! Disparamos a falar sobre viagens. Nordeste, sudeste, sul… metrópole, interiorzão… praia, serra, sítio, cidade… clima, sabores, pessoas, situações… por algum link, a conversa entrou para a parte de empreendedorismo e negócios – a praia dele, que acho interessantíssima, o que deixou a coisa mais envolvente. Pense num cara gente boa e bom de papo! APHE! Após várias generalidades, ele soltou aquela indireta-cativante-nada-a-ver-com-o-contexto. Que veio procurar aqui no bar? Comecei a rir, despreparado para a pergunta, rs. Ele mordeu o lábio com um ar de riso, se levantou e deu um super abraço. Hmmmmmmm, delícia, rs! Bem, espero que um buraco pro inferno não se abra aqui no quarto, e um priquito sujo gigante tente me arrastar para lá após esse comentário, rs: achei o meio-abraço desconfortável… foi estranho ter só uma mão nas minhas costas! Ah, mas claro que adorei a proposta perfil e a iniciativa do abraço! Enphim. E o cangote, vamo conferir? Eike homem cheiroso! Rolou um beijo também, rs… mas como o bar era aparentemente hétero, rs, achamos que a cena já estava muito forte para o local e fomos desacelerando.

Todo mundo sentadinho de volta, terminando o drink, rs, comentei que estava passando o feriadão em Sampa com um amygo, e que iria pra uma festa mais tarde. Ele disse que encontraria sua turma em outro bar logo mais. Desencontros… mas uma ótima lição: não é porque a coisa é casual que tem que ser desinteressante.

Pedimos as contas. Saindo do bar, ainda conversando sobre qualquer coisa, nos despedimos. Ele desejou que aproveitasse Sampa, e que voltasse mais vezes. Eu agradeci por tudo, e fui embora pra Gambiarra.

Mensagem phopha

Acordei, mas ainda estava deitado na cama, morto de preguiça. Sabe aquele momento que a gente fica apenas respirando? Poisé. Nessas horas, o celular é a coisa mais desinteressante desse mundo… a não ser que ele receba uma sms.

Ainda com os pepynos no rosto, levantei LIKE A DIVA, tateando em busca do celular. Quem poderia ser? Em segundos, estaria desvendando esse mistério mati-anal. Com um dedo em riste, destravei o código de segurança e abri o menu de mensagens.

*todas congela com a surpresa*

Era a proposta terno! Curiosamente, poucos dias depois de escrever sobre ele :p Ah, grazaDeus que não era da operadora, né?! Ninguém merece aquelas sms que fazem a gente se empolgar desnecessariamente. Vamo ver o conteúdo? VAMOSH!

Eike mensagem phopha! Adorei, rs! Foi simples? SEEM. Cantada de pedreiro? TAMÉM. Recebeu dos colegas da fyrma? MOINTO PROVAVELMENTCHY, RS! Alegrou minha manhã? COM TODA A CERTEZA!  01 dúvida: vcs tb gostam dessas demonstraçõezinhas de carinho? xp Desde que não seja meloso, é sempre válido, né? A proposta terno tem esse jeitinho atencioso e brincalhão. Esse marydo, rs… ele já mandou outras na mesma linha :p

Existem pessoas que, embora fisicamente distantes, sempre acham uma forma de lembrar-nos que somos importantes para elas. Por outro lado, algumas do nosso convívio nunca esboçaram um gesto parecido. Cada cabeça é um mundo, um emaranhado de idéias, e não há como saber o que se passa em cada uma delas. Por isso, demonstre. Verbalize, escreva, abrace, toque, sinta. Torne-se especial mostrando para as pessoas que elas são especiais para você.

*todas reflete*

EBDM adverte: mandar a mesma sms para propostas que possam comentar entre si pode causar a perda de 01 marydo! #BRINKS

Brasil exporta marydo

Quase meia-noite de sábado. Estava deitado na rede com o note no colo, lendo notícias, esperando os lutadores tirarem a roupa e partirem pro esfrega-esfrega começarem a UFC Ryo 153, quando leio isso daqui:

Quase dei um duplo twist carpado (com sambadinha no final), tamanha foi minha surpresa e indignação. Quedê o Governo do Maranhão? Quedê as leis anti-exportação-de-marydos? Quedê a Jean Willys? Quedê Malafaia? QUEM NOS SOCORRERÁ? Olha, por isso que digo: não tá fácil pra ninguém, rs… a coisa aqui já tá escassa, e pra completar os americanos insistem em roubar nosso patrimônio. Francamente!

Olha a Rubem: carinha de quem resolve os problemas de casa, pratica alguma arte marcial e ainda abraça forte! Sem falar que o bofe é fotógrafo, né? Sensibilidade, precisão, simetria, paciência… vamo deixar levar barato?

Luto pelo Brasil, que perdeu 01 maranhense magya. Terei pesadelos com o sorriso vitorioso da Sam. NUNCA PRECISEI! :(

EBDM em Sampa – proposta terno

Recentemente, um amygo me liga do nada e convida pra passar o feriadão em Sampa. Sabe quando vc anda TEMÇO com as coisas do trabalho e precisa relaxar? Poisé. Assim estava eu, e o convite veio no momento certo. Num flash, já havia parcelado minhas passagens em 36x no cartão C&A.

Madrugada de sexta. Horas antes da viagem, de malas prontas, reconheci que não pude programar quase nada… mas não havia mais tempo. Paciência. Despretensiosamente, abri um desses sites de relacionamento pra ver as ~propostas~ da terra da garoa, rs. Um perfil me chamou a atenção. A descrição – sem divagações, frases de para-choque e textinhos do Orkut – era breve, mas densa, e totalmente em inglês. Nas fotos, vários lugares do mundo. Ele era aquela proposta com carinha de gente boa, calado-que-se-garante… bom, não demorou nada e eu já tava fazendo a bilíngue, mandando um “hi”, rs. Ele respondeu, e assim começamos a trocar uma idéia para checar as afinidades… após o basicão, sem delongas, disse que chegaria lá em algumas horas, e que gostaria de conhecê-lo. Ele achou interessante, e marcamos num certo ponto da Paulista, que seria conveniente para ambos.

Admirado com a dinâmica da vida (e com a minha coragem, rs), às 18 h da sexta, lá estava eu todo trabalhado na gola pólo, no relojão e no perfume. As pessoas andando para lá e para cá, apressadas, indiferentes… e eu parado, esperando o bofe. Meu telefone toca. Imprevisto? Espero que não, rs. Do outro lado, uma voz amigável, e um inglês bastante claro.

– Good evening! How are you doing?

– Fine, thanks! What about you?

– Great! Hey buddy, I just arrived here.

– Where?

– Ah, here you are!

Lá vem o bofe saindo do metrô. Sorrisão, todo simpático, aperto de mão firme… e um detalhe importante: terno e gravata.

*todas treme com terno e gravata*

Após aquela conferida básica junto ao sorriso de boas-vindas, giramos os calcanhares e saímos caminhando pela Paulista. Falamos sobre amenidades, algumas notícias atuais… trocamos opiniões sobre um músico de rua, um cartaz de uma exposição… com a evolução da conversa, passei a fazer perguntas que poderiam soar invasivas se fossem colocadas no primeiro momento, virtual. Embora o local onde nascemos não queira dizer absolutamente nada sobre nós, rs, perguntei de onde ele é. Para a minha grande surpresa, descobri que o bofe é mineiro! :o Claro que morou muitos anos na Europa, onde adquiriu o inglês perfeito… mas enphim, rs. Após a poker face de quem poderia estar falando português desde o começo, seguimos compartilhando um pouco da história de cada um, quando decidimos sentar num bar da Augusta.

Brindamos. Ele me falava do quanto havia se dedicado ao seu casamento na Europa, especialmente por ser sócio do seu marido nos negócios – motivo pelo qual não se interessou em entrar numa universidade. Disse que vieram as crises, e tudo acabou. Frustrado, voltou para o Brasil, e começou a trabalhar com hotelaria, dada a sua habilidade com idiomas. Era recepcionista de hotel. Eu estava contente por ter, de alguma forma (?), conquistado a confiança do bofe, ao ponto de ouvir sua história com tanta transparência. Bom, entendemos ali que nada vem por acaso. As experiências que ele adquiriu lá seriam necessárias para momentos futuros de sua vida. Portanto, tudo foi válido. Estimulei o bofe, para que buscasse novas qualificações profissionais que, somadas ao seu background, o levariam para posições cada vez mais estáveis. Lembrei que é sempre bom estar atento ao aparecimento de um novo marydo, rs! Brindamos novamente, e diluímos esse tema com goles de cerveja gelada.

Nessa altura do campeonato, estava claro que a gente se curtiu e tal, que a conversa tava interessante… mas todos continuavam na defensiva, rs. Nada que a bebida não resolva, não é meshmo?! Após algumas canecas, o bofe encostou o pé discretamente por baixo da mesa, esboçando uma carícia, e minha orelha ficou logo avermelhada (sim, minhas fucking orelhas me denunciam, rs)… como sabemos, a bebida entra e a verdade sai. Ele mandou a real, dizendo que gostaria de ficar mais ~à vontade~ comigo… e eu também queria, ele sabia. Eram quase 23 h, e meu amygo (que estava ciente de toda a situ) deveria estar preocupado. Fui ao banheiro, e peguei o celular para fazer os updates… meu amygo, radiante com as novidades, fez algumas recomendações básicas, e foi enfático ao dizer “VAI, MULHÉ!”. Abafei o riso, rs.

Eu e a proposta terno saímos do bar e seguimos pela Augusta, entrando dignamente num desses motéis urbanos discretos e higiênicos, rs.

O lelelê foi apenas razoável – meu nome é sinceridade, rs. O bofe era muito parado, e não beijava bem :(

Após lavar as dobrinhas, fomos dormir abraçados, mas dei uma voadora ninja me afastei quando o bofe começou a roncar. Superável. Acordamos lymdas e descabeladas, nos preparamos e saímos. Ele trabalharia logo mais, eu iria me perder pela cidade. Caminhando, ele diz que adorou a noite anterior, que quer me ver esses dias e tal, e que gostaria de ir pra alguma festa comigo… achei phopho.

De fato, nos encontramos nos dias seguintes. Em tempo: nada de motel urbano na Augusta, ok?! xp Tava mais pra romancinho mesmo. No sábado, fomos para a festa Gambiarra com um amygo dele (meu amygo não foi, pois estava com uma outra proposta, em outra festa, rs). Dançamos, bebemos, beijamos. A vida é agora, e que seja eterno enquanto durem esses 3 dias em Sampa, rs! Voltei pro hotel após a festa, e encontrei meu amygo dormindo todo esparramado, com aquela expressão de quem estava aproveitando a viagem também, rs. No domingo, encontrei a proposta terno para almoçar num shopping. Comemos direitinho. Pela fachada de vidro, vi um céu carregado. Clima de despedida? Saímos. Caminhamos até o metrô, se lambuzando com a casquinha de sorvete. Ao cruzar a rua, ele diz que trouxe uma pequena lembrança, e me entregou uma foto impressa retirada de sua pasta. :o Disse que gostaria que eu lembrasse dele, e olhar para a foto seria a melhor forma… SHOREY MONANGE com essa atitude! Como não amar a surpresa anos 90?! <3 Ficamos abraçados por alguns segundos, sorrindo.

Entramos no metrô juntos, mas seguiríamos por linhas com sentidos opostos. Ele entrou no trem e deu uma última olhada pra trás, antes que a porta se fechasse… após o apito, o trem seguiu velozmente, serpenteando pelo subsolo paulistano, conduzindo-o para seu destino.

No fundo(OI?), existiam alguns pontos que ele precisava trabalhar, mas o bofe me conquistou no papo, no jeitinho e tal… e o saldo foi positivo. Hoje mantemos contato eventual, apenas por telefone. Ele fala de uma possível vinda ao Ryo. E eu continuo na busca do marydo, rs.

Festival de Cinema do Ryo

Jent, tá rolando o Festival de Cinema do Ryo – leia-se ‘evento descolado para postar no face‘, rs! Uma das várias mostras da edição é dedicada ao público gay, e está distribuída nos principais cinemas da cidade.

Na noite de sábado, eu fui LIKE A DIVA para uma estréia no ungido Sesc Estação Botafogo, mas os ingressos já estavam esgotados :( Fiquei shatiadérrima, quase deitando na BR! Brasileyro é assim: sempre deixa pra resolver tudo em cima da hora, e acaba se fodendOH WAIT :x Pra superar a derrota, comprei logo o ingresso pro dia seguinte e guardei na alça do sutiã #BRINKS

Novamente no cinema, fui dar pinta no café, fazendo a linha ~contemporânea~. Pedi qualquer coisa naquele cardápio que ninguém entende porra nenhuma, enquanto ovulava horrores vendo os bofes que chegavam para o filme… muuuuuita proposta interessante! APHE! Tudo trabalhado na carinha de bom filho, na barbinha, na camisa quadriculada e no oclão… entrei na fila com o sorriso honesto de quem já tinha o ingresso no bolso, e morri de pena ao ver alguns bofes que chegaram após a lotação.

Embora tenha ficado híper mal posicionado dentro da sala (atrás de rashas com roupas vintage, e do lado de gordinhos com 40 e poucos anos, rs), tive uma experiência marcante… sabe aqueles filmes que todo mundo tem que ver uma vez na vida? Poisé. Acrescente ‘Call me Kuchu’ na sua lista. Se lhiga no trailer:

*todas se emociona*

Tá vendo que o Festival é baphônico, néan? Então se joga na programação e nos marydos em potencial, rs!